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Grupo criminoso que atuava com criptomoedas no estado é investigado pela Polícia Federal


Uma organização criminosa ligada ao mercado de criptomoedas é alvo de uma operação da Polícia Federal na manhã desta quinta-feira (17), em São Leopoldo, no Vale do Sinos. De acordo com a Polícia Federal, o grupo Unick trabalhava sem autorização para atuar no setor. A estimativa é que a organização criminosa tenha realizado a captação ilegal de recursos de cerca de 1 milhão de clientes.

Policiais federais cumprem 65 mandados de busca e apreensão e dez de prisão nas cidades de Porto Alegre, Canoas, São Leopoldo e Caxias do Sul. Outros mandados foram cumpridos em Curitiba, Bragança Paulista, Palmas e Brasília.

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Medidas judiciais cautelares, como apreensão de veículos, sequestro de bens e bloqueio de valores, foram tomadas. A investigação tem o apoio da Receita Federal do Brasil e identificou captações que chegaram a R$ 40 milhões por dia pela organização criminosa. Os valores dos investidores eram aplicados no mercado de Foreign Exchange (FOREX), compra e venda de moedas, operações que somente são autorizadas às instituições financeiras oficiais.

As investigações inciadas em janeiro deste ano apontaram que os clientes do grupo eram atraídos pela promessa de retorno na ordem de 100% sobre o valor investido, no prazo de seis meses. A captação de recursos estava estruturada em formato de pirâmide financeira, no qual novos investidores subsidiam os pagamentos de remuneração daqueles que já aplicaram recursos há mais tempo.

A organização já havia sido notificada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para que se cessasse as práticas não autorizadas, mas seguiu atuando e teve expedida uma ordem de parada de operações, que também foi ignorada. O inquérito policial também apurou outras práticas criminosas como atos de evasão de divisas, assim como crimes de lavagem de dinheiro, entre outros.

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