top of page

Professores estaduais seguem em greve no Rio Grande do Sul



Sem acordo entre os professores estaduais e o governo do Rio Grande do Sul, os docentes seguem em greve há dois meses e meio. A Secretaria Estadual de Educação (Seduc) anunciou que suspendeu as negociações com o Sindicato dos Professores do Rio Grande do Sul (Cpers) enquanto a paralisação não for encerrada. O sindicato, por sua vez, afirma que a greve é justa e continuará enquanto o governo não atender às reivindicações.

Em meio a essa situação, os estudantes permanecem sem aulas, correndo o risco de não conseguirem ingressar no Ensino Superior em 2018, já que não terão encerrado o ano letivo a tempo.

A Seduc enviou carta ao Cpers afirmando que o diálogo com a categoria será mantido através das Coordenadorias Regionais de Educação (CREs). “O compromisso de preservar o diálogo sobre a qualidade da educação está mantido, mas, neste momento, temos de retomar a normalidade das aulas”, diz o secretário Ronald Krummenauer.

Na última terça-feira (14), o Cpers trancou as portas de acesso da Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul), com o objetivo de pressionar o governo. O sindicato justifica que o vice-governador, José Paulo Cairoli, já fez parte da entidade, além do prédio representar “os empresários que sonegam impostos”.

Segundo a presidente do sindicato, Helenir Schürer, caso o governo tivesse responsabilidade com os alunos, receberia o Cpers e apresentaria uma proposta adequada. “A responsabilidade pela continuidade da greve tem nome, endereço e CPF, é José Ivo Sartori. O único responsável para cada dia a mais que estivermos em greve”, afirma.

As reivindicações dos professores são a reposição salarial de 21,85%, pagamento do 13º salário até o dia 20 de dezembro e a garantia de não haver mais parcelamento de salários.

Colaboração: Andreas Weber/Jovem Pan Grande POA FM 90,7 Com informações do Jornal do Comércio

Fonte: Portal Leouve.

2 visualizações0 comentário
bottom of page