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Polícia realiza operação contra quadrilha suspeita de roubos a canteiros de obras no RS.


A Polícia Civil realiza na manhã desta terça-feira (24) no Rio Grande do Sul uma operação contra roubos em canteiros de obras de grandes construtoras. Nove pessoas foram presas, sendo três em flagrante.

Ao todo, os policiais cumprem 38 ordens judiciais nas cidades de Porto Alegre, Viamão e Canoas, na Região Metropolitana, Bom Princípio, no Vale do Caí, e em Imbé, no Litoral Norte. Das nove ordens de prisão, uma não foi cumprida. Os policiais realizaram ainda 29 mandados de busca e apreensão.

Conforme a polícia, o grupo era bastante estruturado, com caminhões para o transporte do material roubado, além de depósitos para o armazenamento. A investigação estima que o prejuízo causados junto às empresas roubadas chega a R$ 2,5 milhões. Os policiais tiveram acesso a fotos dos líderes da organização em viagens e com veículos de luxo.

Os criminosos tinham como alvo canteiros de obras de grandes empresas. Eles amarravam os trabalhadores, usavam armas de choque e o ameaçavam. Em um dos casos investigados, 10 homens renderam cerca de 30 trabalhadores que estavam em um dos canteiros.

Um dos presos em flagrante nesta terça foi detido por tentativa de homicídio por ter atirado contra um policial durante o cumprimento das buscas. Conforme o delegado titular da Delegacia de Furto de Roubos de Cargas, Alexandre Fleck, foi apreendido com ele um revólver calibre 38.

Ao todo, 160 policiais civis participaram da ação desta terça.

O principal alvo dos criminosos eram as bobinas de fios de cobre, que são revendidas no mercado, além de ferramentas mais caras. O material era revendido junto a empresas de sucata localizadas na Zona Norte de Porto Alegre, e que foram alvo das ordens de busca e apreensão.

De acordo com o delegado, a investigação teve início em maio deste ano, mas a polícia tem conhecimento da atuação do grupo desde 2016. Apolícia já levantou mais de 14 ações da quadrilha.

"Iniciou em 2016, de forma ainda um pouco tímida [...] Na medida em que os roubos avançaram, em termos de valores, tivemos um fato recente em que de oito a 10 indivíduos entraram em um canteiro e fizeram 30 reféns, obrigando os trabalhadores a carregar o material, além do uso de violência real, com socos e chutes, arma de choque", explica Fleck.

Grupo agia em duas frentes

As investigações apontaram que o grupo atuava em dois pontos diferentes, em células distintas: na Rua Voluntários da Pátria, em Porto Alegre; e na Vila Augusta em Viamão, na Região Metropolitana da capital gaúcha.

Na Voluntários da Pátria, o esquema envolvia proprietários de reciclagens de metais, responsáveis pela destinação dos bens subtraídos. Já em Viamão eram executados os crimes.

Fonte:G1 Rio Grande Do Sul.

 
 
 

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